Falha de segurança

Autor: Ebi

Categorias: Fanfic, One Shot

Idioma: Português

Gêneros:  Exibicionismo, Bondage, BDSM, Yaoi, Hardcore, Public, Dominação, Humilhação

O campus da universidade fervilhava com a energia típica de uma tarde de outono. Folhas secas eram varridas pelos ventos que sopravam entre os prédios de tijolos aparentes, criando um murmúrio constante que se misturava ao som distante de conversas animadas e ao toque de sinos anunciando a troca de aulas. No meio desse caos organizado, Leonardo se movia com uma descrição quase fantasmagórica. Seus 18 anos e a compleição delicada o faziam parecer mais jovem, quase um aluno do ensino médio perdido em meio aos universitários. Carregava sua mochila com uma postura ligeiramente curvada, como se o peso dos livros fosse menor do que o peso dos segredos que guardava.

Na sala de servidores, aninhada no subsolo do prédio da administração, o mundo exterior parecia distante. O zumbido constante das máquinas, o piscar frenético das luzes nos paineis e o ar frio e reciclado criavam uma atmosfera isolada, um santuário para os códigos e os dados que Leonardo manipulava com uma destreza surpreendente para sua idade. Ali, naquele labirinto de tecnologia, ele se sentia no controle, um mestre nos bastidores, orquestrando o fluxo de informações que mantinha a universidade funcionando. E era ali, naquele espaço asséptico e cheio de segredos digitais, que a mente perversa de Leonardo encontrava seu terreno mais fértil.

Na cueca de algodão surrada, um leve aroma residual de sêmen, um vestígio da masturbação rápida e silenciosa no banheiro pouco antes, se misturava ao cheiro suave do amaciante barato. A ponta do seu pênis, mesmo agora, roçava o tecido, uma sensação úmida e pegajosa que o mantinha num estado constante de excitação latente. Sob as calças largas e sem forma do uniforme de TI, ele frequentemente usava um pequeno plug anal de silicone, a vibração discreta contra a próstata adicionando uma camada secreta de prazer e transgressão à sua rotina aparentemente monótona. Era seu pequeno vício, um toque de perversão escondido sob a máscara da normalidade.

Naquela tarde, enquanto monitorava o tráfego da rede, a imagem do professor de história, o senhor Marcos, invadiu seus pensamentos. Um homem na casa dos trinta e poucos anos, com um charme despretensioso e um sorriso que acendia uma chama estranha e excitante dentro de Leonardo. Casado, pai de dois filhos pelas fotos sorridentes em sua mesa, o professor Marcos representava o proibido em sua forma mais tentadora. Leonardo adorava a maneira como a testa do professor franzia quando estava absorto em seus pensamentos, a forma como a camisa social branca estava sobre o peitoral largo, a voz grave e um pouco rouca que usava para narrar os eventos do passado. Uma figura de autoridade e respeitabilidade que Leonardo secretamente desejava humilhar e profanar.

Naquela tarde, enquanto o professor Marcos esperava pacientemente ao lado de sua mesa, Leonardo finalizou a verificação do computador. A tela exibia a área de trabalho, e por uma fração de segundo, uma pasta com um nome sugestivo chamou a atenção de Leonardo. A curiosidade, misturada à sua natureza perversa, o impeliu a abri-la com um clique rápido. O que surgiu na tela fez um sorriso divertido e debochado surgir em seus lábios. Eram fotos amadoras, inegavelmente do professor Marcos, completamente nu. Uma delas, em particular, uma selfie mal feita tirada de cima, mostrava de forma nada lisonjeira o ânus do professor. Leonardo achou aquilo patético e engraçado ao mesmo tempo, a vulnerabilidade daquela imagem contrastando com a postura séria e respeitável do professor.

Ao devolver o computador, Leonardo não resistiu a uma alfinetada sutil. Com um sorriso inocente nos lábios, disse: “Professor, o seu computador tem… arquivos bem interessantes. Espero que esteja tudo devidamente protegido.” O professor Marcos ficou pálido instantaneamente, um suor frio brotando em sua testa. Ele engoliu em seco, sem conseguir sustentar o olhar de Leonardo, e murmurou um agradecimento apressado, pegando o computador e se afastando o mais rápido possível.

Leonardo deixou a situação esfriar por alguns dias, saboreando a sua pequena vitória e planejando o próximo movimento. Ele sabia que tinha o professor na palma da mão, mas queria aproveitar o momento, sentir o poder daquela informação antes de agir.

Na semana seguinte, Leonardo avistou o professor Marcos sozinho no corredor deserto que ligava o departamento de história ao estacionamento. Era a oportunidade perfeita. Caminhou em sua direção com passos lentos e calculados, um sorriso frio e predatório brincando em seus lábios.

“Professor Marcos”, Leonardo disse, a voz baixa, mas carregada de uma ameaça implícita. O professor se virou, o rosto tenso e preocupado. “Podemos conversar um instante?”

O professor assentiu, visivelmente nervoso. Leonardo o conduziu para um canto mais isolado do corredor, perto dos olhares curiosos.

“Sabe, professor”, Leonardo começou, o tom casual como se falasse do tempo, “aqueles arquivos ‘interessantes’ no seu computador… me fizeram pensar.”

O rosto do professor empalideceu ainda mais. Ele abriu a boca para falar, mas nenhuma palavra saiu.

“Imagine só”, Leonardo continuou, a voz agora mais incisiva, “como sua esposa ficaria sabendo dessas fotos… seus filhos… a diretoria da faculdade… a sua reputação… tudo indo por água abaixo por causa de umas fotinhos… digamos… íntimas.”

O professor Marcos estava em choque, os olhos arregalados, a respiração curta e entrecortada. O medo era palpável, emanando dele como um vapor denso. Leonardo observava a sua reação com uma satisfação fria e calculada.

“Seria uma pena, não acha, professor?”, Leonardo perguntou, a voz quase um sussurro, mas carregada de uma ameaça velada. Ele se aproximou ainda mais do professor, invadindo seu espaço pessoal. Com um movimento rápido e deliberado, abriu o próprio zíper da calça. O som metálico ecoou no silêncio do corredor. Leonardo encarou o professor nos olhos, o membro já despertando sob o tecido da cueca.

“Agora”, Leonardo ordenou, a voz baixa, mas firme e autoritária, “você vai se ajoelhar aqui mesmo.” O professor hesitou por uma fração de segundo, mas o terror em seus olhos era inegável. Leonardo deu um passo à frente, a ponta do seu pênis roçando a perna do professor. “Eu não vou repetir. Ajoelhe.”

O professor Marcos caiu de joelhos no chão frio do corredor, o rosto lívido, os olhos fixos no membro de Leonardo. A humilhação era palpável, o medo castrando qualquer tentativa de resistência. Leonardo observou com um prazer frio e intenso o professor se curvar diante dele, a figura respeitável agora reduzida a um supplicante apavorado.

“Abra a boca”, Leonardo ordenou, a voz sibilando como uma cobra. O professor obedeceu, os lábios tremendo levemente. Leonardo guiou sua ereção para a boca úmida e hesitante do professor. O contato inicial foi tímido, mas Leonardo pressionou a cabeça do professor, forçando-o a engolir mais fundo. O professor engasgou levemente, as lágrimas começando a brotar em seus olhos.

Leonardo segurou a cabeça do professor com firmeza, controlando o ritmo e a profundidade da penetração oral. Sentia o calor da boca do professor, a umidade da saliva, o leve tremor dos lábios contra seu membro. A sensação era intensamente excitante, a transgressão e o poder o embriagando. O professor gemia baixinho, um som abafado de humilhação e prazer forçado.

As estocadas de Leonardo se tornaram mais rápidas e profundas, a boca do professor trabalhando freneticamente em torno de seu membro. Sentia o orgasmo se aproximando, a tensão crescendo em seu corpo. O professor engolia cada vez mais fundo, a garganta trabalhando sem parar, os olhos implorando por um fim.

Finalmente, o clímax o atingiu com uma onda avassaladora de prazer. Leonardo gemeu alto, o corpo todo tremendo, enquanto jatos quentes e espessos de sêmen jorravam em direção à garganta do professor. O professor engoliu tudo, sem hesitar, sem reclamar, o rosto encharcado de lágrimas e sêmen. Leonardo sentiu o último espasmo percorrer seu corpo, a ereção amolecendo lentamente.

Retirou o membro da boca do professor, observando o rosto vermelho e molhado do homem. 

Leonardo observou o rosto vermelho do professor. As lágrimas escorriam, deixando rastros brilhantes em meio ao rubor de excitação que teimava em aparecer. Era uma máscara complexa de terror e um prazer proibido que dançava nas feições do homem. E por baixo do tecido da calça, a ereção era um testemunho silencioso da sua luxúria, a ponta do pênis pressionando contra o tecido, quase rasgando a barreira da vergonha.

“Você gostou, não foi?”perguntou Leonardo, a voz arrastada por um escárnio frio. O professor Marcos manteve o olhar fixo nos seus próprios sapatos, mas um tremor sutil percorreu seus ombros, denunciando a batalha interna entre a repulsa e o desejo. “Bom garoto”, Leonardo repetiu, o tom agora mais condescendente, como se falasse com um animal de estimação domesticado. “Agora, enquanto eu termino de guardar minhas coisas, você vai continuar sendo um bom menino. Quero ver o quanto você aprendeu a obedecer.”

Leonardo se virou, pegando sua mochila com movimentos lentos e deliberados, sem tirar os olhos do professor ajoelhado. “Pode tirar pra fora”, disse, gesticulando com a cabeça para a calça do professor. “Bate uma pra mim. Mostra o quanto você está excitado. Você merece uma recompensa por ser tão… eficiente.”

O professor hesitou por uma fração de segundo, o medo ainda paralisando parte de sua vontade. Mas o olhar frio e avaliador de Leonardo era uma ordem silenciosa, impossível de ignorar. Com mãos que tremiam levemente, ele abriu o zíper da calça, libertando o membro duro e latejante. A cabeça arroxeada brilhava levemente, a ponta já úmida, denunciando a excitação reprimida.

Enquanto Leonardo folheava um livro, fingindo desinteresse, o professor começou a se masturbar. Os movimentos eram lentos e hesitantes no início, como se cada toque fosse uma confissão silenciosa de sua humilhação. Mas à medida que a excitação o dominava, o ritmo se tornou mais rápido e frenético, a mão deslizando pela extensão do membro com uma urgência crescente. Seus gemidos baixos e abafados ecoavam no silêncio tenso do corredor, um som que misturava vergonha e um prazer inegável. O corpo do professor tremia levemente a cada estocada, a cabeça pendendo para frente, os olhos fechados como se buscasse refúgio na escuridão.

Leonardo observava com um prazer frio e intenso, a cena grotesca do professor, um homem de sua posição e idade, ajoelhado e se masturbando a seus pés, a mercê de sua vontade. Aquele era o ápice do seu poder, a confirmação da sua completa dominação, a inversão total da hierarquia.

No final, a tensão acumulada se tornou demais para o professor. Um gemido mais alto, quase um grito abafado, escapou de sua garganta, e um jato quente e espesso de sêmen espirrou, atingindo em cheio o All-Star branco de Leonardo, deixando uma mancha pegajosa e opaca no tecido.

“Porra!” Leonardo exclamou, a voz carregada de uma raiva fria e calculada, o rosto contraindo-se em uma expressão de nojo e triunfo. “Olha o que você fez, seu idiota! Que porra é essa no meu sapato?”

O professor Marcos se encolheu ainda mais, o rosto completamente pálido, os olhos marejados de lágrimas e cheios de um terror profundo. “Me desculpe… mestre… me perdoe… eu não queria… foi um acidente… eu juro…” Sua voz era um sussurro embargado, quase inaudível.

Leonardo riu, um som seco e sem humor. “Mestre, é? Então eu sou seu mestre agora, é isso? 

O professor engoliu em seco, os olhos vidrados na coleira de couro preto que Leonardo retirava do bolso. Era estreita, quase delicada, mas o brilho do metal na fivela denunciava sua função. Antes que Marcos pudesse recuar, Leonardo o empinou contra a parede, a mão cerrada em seu cabelo, forçando-lhe a nuca para trás.

“Isso aqui”, sibilou Leonardo, deslizando a coleira sob o pescoço do professor, “não é um acessório. É um lembrete.” A fivela se fechou com um clique seco, a pressão contra a garganta fazendo Marcos engasgar. “Toda vez que você respirar, vai sentir minha marca. Toda vez que olhar no espelho, vai ver quem você é agora: um cachorro.”

Os dedos de Leonardo desceram até a coleira, puxando-a com força suficiente para arrancar um gemido abafado. O couro rangeu, e a saliva acumulada nos cantos da boca do professor escorreu em um fio prateado.

“Vai latir pra mim, Marcos?” Leonardo provocou, a voz suave como um corte de navalha. “Ou prefere ganhar um ossinho primeiro?” A mão livre desceu até a calça do professor, apertando o volume já rígido que latejava sob o tecido. Marcos arfou, os olhos arregalados de pânico e excitação, mas não ousou mover um músculo.

Leonardo soltou-o de repente, deixando-o escorregar pela parede até o chão. “Fica aí. Quieto. Até eu dizer que pode se mexer.” Virou as costas, saboreando o som da respiração ofegante do professor e o rangido quase inaudível do couro a cada tremor do corpo amedrontado. A coleira, agora, era só a primeira camada da jaula que construía.

“Você é meu agora.”


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